De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), atualmente existem, pelo menos, cerca de 2600 profissões. Por aí, já dá para imaginar como é difícil escolher uma profissão, não é mesmo?
Ainda mais, quando essa escolha precisa ser feita em uma época em que o adolescente está se descobrindo como cidadãos, bem como amadurecendo emoções, fortalecendo amizades, entre outros pontos.
É verdade que, muitas vezes, o jovem acaba escolhendo a profissão por influência de familiares ou mesmo por profissões que parentes gostariam de ter cursado. De toda forma, é importante que o estudante tenha o acompanhamento de um profissional capacitado para receber a orientação devida e consiga fazer sua própria escolha.
Especialistas são unânimes em dizer: a escolha de qual profissão seguir deve ser feita a partir da autorreflexão. O primeiro passo é conhecer você mesmo. Conhecer os pontos fortes e fracos, as habilidades, quais são as pretensões e os desejos para o futuro.
Em seguida, a recomendação é procurar saber quais são as áreas que mais despertam a atenção ou com as quais se tem mais facilidade. Mesmo os estudantes que já definiram qual profissão seguir devem passar por um processo de triagem, pois é muito comum o abandono de cursos no início da graduação.
Teste vocacional
Há alguns anos o teste vocacional, aquele com várias perguntas objetivas que apontam as possíveis áreas de atuação a seguir, era utilizado com frequência, principalmente nas escolas.
Entretanto, sua utilização tem diminuído, uma vez que, para grande parte dos profissionais da área, seus resultados são imprecisos e podem até mesmo atrapalhar na escolha. Sendo assim, nos dias atuais o teste vocacional é utilizado somente como auxílio no trabalho de orientação, e não como principal ferramenta na escolha da profissão.