Entenda como são feitas a elaboração e correção da prova no Enem, seguindo a TRI

Uma das dúvidas mais frequentes dos alunos que vão prestar a prova do Enem é sobre como funciona a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Para facilitar o entendimento, fizemos uma matéria completa explicando como funciona a correção seguindo a metodologia e como essa prova é montada.

Como a prova do Enem é elaborada:

1 – Professores do país inteiro elaboram questões e as vendem para o MEC.

2- O MEC coleta essas questões, realiza um pré-teste com escolas selecionadas e faz uma calibragem referente ao grau de dificuldade de cada questão.

3 – Separadas em grau de dificuldade, as questões viram itens e são arquivadas em um Banco de Questões, contemplando as quatro áreas do conhecimento: Ciências Naturais, Ciências Humanas, Matemática, Linguagens e suas Tecnologias.

4 – Para a produção da prova, são selecionados 180 itens desse Banco de questões.

5 – A prova é aplicada conforme data divulgada pelo MEC.

Como funciona a correção baseado no TRI:

Tudo dependerá da coerência dos acertos de cada aluno. Um dos grandes pontos da correção seguindo a TRI é que é possível, baseado em cálculo feito pelo INEP, saber se o aluno respondeu a prova de acordo com conhecimento próprio, ou se ele respondeu com “chutes”.

Um item que teve alto índice de acertos será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos na composição da nota final. O estudante que acertar uma questão que teve um alto índice de erros ganhará mais pontos pelo item. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de itens podem ter médias finais diferentes.

É importante lembrar que a nota final não retrata o desempenho individual do aluno, mas sim, a posição que ele ocupa na escala de proficiência em comparação aos outros candidatos.

Com esse método de correção, é impossível o aluno tirar nota máxima, pois a régua da pontuação geral sempre vai alterar a nota final, o que faz a escala da pontuação de um candidato para o outro ser superada sempre.

Quanto mais próximo da nota mínima, menos o sistema entende que o aluno domina as áreas de conhecimento da prova. Se a prova for corrigida apenas com os acertos brutos nas questões totais da prova, haveria um número muito grande de empates que colocariam no mesmo nível pessoas que apresentam proficiências diferentes.

Conheça 5 grandes medos que os vestibulandos apresentam

Sabemos da dificuldade que o aluno pode sentir na hora de decidir qual curso vai prestar na faculdade. Ou recebe a pressão dos parentes por ainda não ter se decidido. E toda essa cobrança começa a gerar um frio na barriga toda vez que o assunto é citado. Fique tranquilo, porque é normal ter todas essas dúvidas, mas não fique aflito, vamos entender um pouco o porquê desses medos e tentar resolve-los?

1 – Medo de não ser aprovado 

É normal o estudante ter medo de não ser aprovado, enquanto se prepara para os vestibulares. Principalmente, quando a concorrência é grande e o desempenho exigido é alto. Para lidar com esse receio, é importante o candidato se informar sobre as principais características da prova, analisando quais conteúdos podem ser cobrados e qual o modelo de prova exigido (objetiva, dissertativa, áreas que caem na prova…). 

2 – Insegurança em relação ao curso escolhido 

Quando aparece uma dúvida em relação ao curso escolhido, é importante procurar reconhecer quais são as razões da insegurança. Por exemplo:

O medo é devido a de não conseguir acompanhar o curso?

O medo é devido a não conseguir ser aprovado no vestibular?

Ter conhecido outra carreira ou ter pensado em outra possibilidade que também pareceu interessante?

Insegurança em relação à qualidade ou ao reconhecimento do curso?

Medo do mercado de trabalho, possibilidades de atuação ou do retorno financeiro? 

A melhor dica para responder essas perguntas é pesquisar mais sobre a carreira, ver sites e vídeos no YouTube; conversar com profissionais e estudantes da área de interesse; ou participar de workshops, aulas experimentais e feiras de profissões.

3 – Ansiedade para o dia da prova 

O ideal, é cuidar da ansiedade ao longo de todo o preparo para os vestibulares. Programar momentos de descanso e lazer, fazer atividade física, terapia, praticar meditação e relaxamento são alguns cuidados indicados.  E não apenas nos momentos que antecedem as provas.

4 – Cobrança dos parentes

Existem vestibulandos que se sentem pressionados pela cobrança dos parentes. Nesse caso, é preciso compreender quais são as razões das cobranças. Por exemplo, será que os parentes têm noção da realidade do vestibular para o curso escolhido? Caso não tenham, é importante informar. 

5 – Não saber qual faculdade escolher 

A escolha da faculdade exige busca de informações. Quando o estudante não sabe qual faculdade escolher, é importante que seja feita uma pesquisa sobre todas as possíveis faculdade que a aluno gostaria de estudar, ou que oferecem o curso que ele quer prestar. Fazendo isso, ele já elimina as que não dão a devida assistência e você faz pesquisas mais profundas com as que oferecem.

Agora fica mais fácil identificar seus medos, e como você vai superar eles. E se precisar de ajuda, ou quiser se preparar para o Enem, entre em contato com a gente por nossos canais de comunicação e junte-se à força de ser Master.